Coronavírus e cirurgias
Mesmo durante a pandemia, procedimentos invasivos de urgência continuam sendo necessários para o tratamento de pacientes que procuram o hospital e/ou desenvolvem alguma patologia que necessite de intervenção durante a infecção por corona vírus. Assim, levando em consideração que o vírus possa ser transmitido por gotícula ou aerossol, foi criado um algoritmo para a proteção DA equipe médica em conjunto com uso conservador de EPIs.
Objetivo
Avaliar a aplicabilidade do algoritmo criado com bases na literatura e entendimento atual, como forma de proteger a equipe de saúde e racionalizar o uso de equipamentos de proteção..
Resultados
Em tempos de pandemia todos os pacientes são considerados infectados por Covid-19 até que se prove contrário. Este protocolo não foi aplicado em nenhuma cirurgia eletiva, visto que as mesmas estão suspensas. Nas cirurgias de emergências todos OS pacientes eram considerados infectados e assim todos OS equipamentos de proteção necessários (N95, gorro, máscara, capote, proteção ocular) devem ser utilizados.
Já OS procedimentos de urgência eram classificados em baixo e alto risco de contaminação de acordo com a estimada carga viral do sítio cirúrgico e a possibilidade de criação de aerossol. Todos OS procedimentos em vias aéreas e endoscópicos do trato gastrointestinal eram considerados de alto risco. Por similaridade cirurgias abertas ou laparoscópicas em alças intestinais na presença de contaminação grosseira também eram consideradas de alto risco.
- Endoscopia digestiva;
- Cirurgia intestinal com contaminação grosseira;
- Traqueostomia;
- Broncoscopia;
- Cirurgias traqueobronquias/pulmonares;
- Intubação orotraqueal;
- Procedimentos em naso e orofaringe.
Conclusões
A pandemia tem necessitado que os hospitais se adaptem a novas estratégias e diretrizes para uma série de cenários clínicos diversos. Este algorítimo se baseia nos princípios da severidade da doença e o uso racional dos EPIs visto que há uma escassez dos mesmo no mercado mundial e que em cenário individual todos OS recurso deveriam ser utilizados.
Os pacientes eram avaliados para sintomas respiratórios sugestivos de infecção viral e se apresentassem alguma suspeita seria testado para RT-PCR de urgência. Se não fosse possível aguardar o resultado o paciente seria considerado infectado e a cirurgia realizada em critério de emergência. Um paciente com sintoma respiratório, porém com RT-PCR negativo, seria utilizado OS equipamentos de proteção usuais para uma cirurgia convencional.
Republicando ,mas sem poder visitar ainda.Marido para operar e eu com muitas dores nas pernas.
Mas tudo vai passar com fé em Deus!
A pandemia bloqueou tudo. Anda udo à deriva! :)
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Já me cruzei num tempo orvalhado
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Um excelente(feriado) dia de Portugal
Beijos
Bom fim de semana com paz e saúde amiga.
ResponderExcluirBoas informações na partilha, devemos estar cada vez mais solidários no informar e ajudar, pois vamos sair bem desta.
Beijo amiga e saúde ao marido, que Deus ilumine os procedimentos.
Um texto informativo muito valioso!
ResponderExcluirXeros no coração!
Boa tarde. Obrigado pela matéria com informações preciosas. Um tema que acho que teremos cada vez mais oportunidade falar e aprender.
ResponderExcluirÓtimo estar informado de todos esses pontos.
ResponderExcluirBoa semana!
Jovem Jornalista
Instagram
Até mais, Emerson Garcia
Texto muito útil!
ResponderExcluirObrigada por compartilhar.
Um carinhoso abraço
Verena.
Fabulous blog
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