Que tranquilize, pacifique, resserene...
A chuva chove mansamente... Que abandono!
A chuva é a música de um poema de Verlaine...
E vem-me o sonho de uma véspera solene!
Em certo paço, já sem data e já sem dono...
Véspera triste como a noite, que envenene!
Num velho paço, muito longe, em terra estranha...
Com muita névoa pelos ombros da montanha...
Paço de imensos corredores espectrais...
Onde murmurem, velhos órgãos, árias mortas...
Enquanto o vento, estrepitando pelas portas...
Revira in-fólios, cancioneiros e missais...!!!
Que lindo este poema de Cecilia Done, conheço do livro dela e foi bom relembrar a maravilhosa leitura.
ResponderExcluirBela sensibilidade amiga e posso ouvir o som da chuva.
Que a semana esteja linda e leve.
Bjs
Maravilhoso poema! Amei
ResponderExcluirBeijinhos com carinho Obrigada
Cecília Meireles a grande escritora e poetiza!
ResponderExcluirAdorei ler Done.
Bjs e obrigada pela visita.
Carmen Lúcia.
Maravilhoso partilha querida amiga,muitos beijinhos felicidades
ResponderExcluir